Autoridades preocupadas com o aumento da violência nas noites do país
A violência em bares e discotecas agravou-se com o passar dos anos e estamos a viver dias em que a insegurança reina nas noites do país. Com o aumento constante das situações de perigo, os patrulhamentos nos locais de diversão nocturna, mais do que uma obrigação policial, tornaram-se uma necessidade.
Aumento de violência nas noites
Parece inevitável o crescimento da violência nocturna nestes últimos anos. Cada vez existem mais jovens a frequentarem locais de diversão nocturna e a cometerem sérios excessos. Para agravar o panorama, os jovens iniciam-se cada vez mais novos neste tipo de diversões e hoje em dia é habitual encontrarem-se jovens com 12/13 anos em bares e/ou discotecas. A noite apresenta-se de braço dado com a facilidade de acesso a drogas e a álcool e apesar dos jovens estarem conscientes dos riscos que correm, surgem com maior frequência casos de excessos álcool e de consumo de drogas (que se apresentam mais como uma maneira de levar a diversão aos limites). Todavia o consumo nestes ambientes festivos está longe de ser inofensivo e embora se possa manter por tempo indefinido, existe sempre o risco de se desencadear uma dependência. Estes excessos quando confrontados com situações em que as pessoas se exaltam, podem levar ao aparecimento da violência.
Aumento de violência nas noites
Parece inevitável o crescimento da violência nocturna nestes últimos anos. Cada vez existem mais jovens a frequentarem locais de diversão nocturna e a cometerem sérios excessos. Para agravar o panorama, os jovens iniciam-se cada vez mais novos neste tipo de diversões e hoje em dia é habitual encontrarem-se jovens com 12/13 anos em bares e/ou discotecas. A noite apresenta-se de braço dado com a facilidade de acesso a drogas e a álcool e apesar dos jovens estarem conscientes dos riscos que correm, surgem com maior frequência casos de excessos álcool e de consumo de drogas (que se apresentam mais como uma maneira de levar a diversão aos limites). Todavia o consumo nestes ambientes festivos está longe de ser inofensivo e embora se possa manter por tempo indefinido, existe sempre o risco de se desencadear uma dependência. Estes excessos quando confrontados com situações em que as pessoas se exaltam, podem levar ao aparecimento da violência.
Os tipos de violência e as suas causas
Apesar de existirem inúmeras formas de violência, a mais patente é a violência física. Os vários tipos de violência são particularmente caracterizados pela variação de intensidade, instantaneidade e perenidade. A violência nos meios de comunicação social, o acesso a armas de fogo e/ou armas brancas, a discriminação, são alguns exemplos das diversas causas propostas para justificar a violência. Porém a ciência também conclui que a violência é determinada por uma complexa combinação entre factores externos e características inatas ao ser humano. O género, os distúrbios de personalidade, a predisposição natural à violência, são exemplos. Caracterizada pela sua acção corrupta e impaciente, a violência é baseada na ira e não convence nem procura convencer o outro, simplesmente procura agride-lo.
Estudo da PSP
Grande parte dos crimes que ocorrem durante a agitação nocturna estão associados à violência. Com base num estudo realizado pela Polícia de Segurança Pública (PSP), que revela que esta é uma situação a nível nacional, pode-se constatar que no topo das ocorrências, com 29% dos casos, destacam-se a desordem e o ajuste de contas, seguidos das ofensas à integridade física, com 26%. No grupo dos casos considerados mais graves, em primeiro lugar com 35% das ocorrências, está o uso de armas de fogo, em segundo lugar, com 32%, estão os casos de agressões e coacções, em terceiro, com 21%, aparecem os roubos e no último lugar, com 9% das denúncias, estão os casos de violações. O estudo da PSP revela ainda que a maioria dos casos de violência nocturna ocorrem nas noites de sexta-feira para sábado e de sábado para domingo, embora as quintas-feiras também sejam dias difíceis, e que as horas mais perigosas são entre as duas e as quatro da madrugada. Dentro dos estabelecimentos ocorrem 59% dos crimes e consequentemente 41% dos crimes decorre nas imediações. De acordo com o Relatório de Segurança Interna, 11 369 foi o número de vítimas de agressões que apresentaram queixa em todo o dispositivo da PSP, durante todo o ano de 2006.
Segurança - autor: desconhecido, site: Rei de Lopes
Combate à insegurança nocturna
Para combater a insegurança nocturna as autoridades decidiram colocar nas ruas do país mais de 700 agentes para melhorar a fiscalização na segurança privada, nomeadamente aos seguranças não credenciados e também à falta de equipamentos de detecção de armas. Conjuntamente os bares e discotecas estão a tomar as suas medidas de precaução, sobretudo, na implementação de câmaras de videovigilância, tal como a lei exige, a proibição de levar copos de vidro para fora do estabelecimento, a não venda de álcool a quem apresente sinais de embriaguez, entre muitas outras medidas de tentativa de segurança nocturna.
Alguns casos de violência nocturna:
(Reportagem realizada para a disciplina Jornalismo de Imprensa (2ºano) leccionada pela docente Susana Borges. Dezembro 2007)
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